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  • Foto do escritorSimony Ramos Oliveira

Estou com Burnout no Exterior!!






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Olá, que bom que você está aqui! Neste artigo pretendo falar sobre o burnout em pessoas que vivem no exterior, uma síndrome que acomete milhões ao redor do mundo e que envolve um stress exacerbado com grande pressão mental e emocional naquele que sofre, visto que a ansiedade, o medo, reações físicas desencadeadas por estes sentimentos impedem que a pessoa possa viver relaxada e centrada.

Tenho encontrado muitas mulheres - imigrantes e expatriadas, de diferentes nacionalidades, com tempo de vivência distintos no exterior - sofrendo de burnout. Sabemos que ser mulher em nossa sociedade envolve ter muitos papéis sociais: trabalhadora, mãe, esposa, etc. E saber lidar com estes papéis de forma a não se sucumbir, aceitando que não somos perfeitas e que podemos errar, sofrer, mudar de ideia, é essencial.

Infelizmente, muitas de nós acabamos assumindo o papel de "super mulher" e temos o hábito de não pedir ajuda, de esconder nossas dificuldades por medo de ser julgadas e assim perder oportunidades de empregos, promoções, ou de ser rejeitadas por quem gostamos ou admiramos.

E ao passar a morar no exterior, muitas de nós trazemos estes mesmas posturas, buscando se adaptar ao novo país como se ainda estivéssemos em nosso país de origem. Desta forma, tudo passa a ser mais difícil visto que as regras, a cultura, o clima, as pessoas, tudo é diferente, é um novo contexto.

E se não levamos isso em consideração, nos exigimos muito mais para tentar resolver sozinhas uma quantidade enorme de desafios: encontrar escola para os filhos, aprender uma nova língua, encontrar um trabalho, fazer novos amigos, conviver com os novos parentes, acostumar com o clima. Enfim são muitos fatores ao mesmo tempo atuando na vida da mulher expatriada ou imigrante, e se não houver uma tranquilidade para lidar com tantos desafios, a probabilidade é alta de sofrer de burnout.

A participação do homem para minimizar esta situação é relevante, mas o meu objetivo aqui é tratar da importância da mulher de se autoperceber como parte indispensável para que as mudanças aconteçam. Se não houver reconhecimento de que para evitar o burnout é importante saber pedir ajuda, colocar limites e reconhecer suas próprias necessidades, não adiantará ter um parceiro consciente de seu papel nesta situação.


Nas sessões terapêuticas, ajudo a estas mulheres a deixarem de ser tão autoexigentes consigo mesmas e a encontrar novas maneiras de lidar com os desafios no exterior, visto que estes sempre existirão em função do novo contexto social e cultural. Sua história de vida, os gatilhos que se conectam com suas dificuldades no ambiente atual, seus maiores medos, como reduzir o stress e como resolver a quantidade de tarefas e lista de desejos fazem parte do material das sessões.

Se você está passando por isso, marque sua sessão para começar a ter uma vida mais leve e saudável no exterior.



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